4 de dezembro de 2014

Qual panela usar no preparo da papinha??



Quando as mães começam a introdução alimentar dos bebês, uma das várias dúvidas que surgem é qual panela preparar a papinha?!
Então hoje quero compartilhar com vocês estas informações, que foram baseadas em pesquisas da nutricionista Késia Diego Quintaes, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, que resolveu desvendar a relação das panelas com a saúde. O resultado da pesquisa esta no livro Por Dentro das Panelas.
É preciso lembrar que além da beleza e praticidade da panela, devemos levar em consideração a saúde de quem irá consumir a refeição. Muitas vezes pensamos nisto quando iniciamos o preparo das papinhas, visto a preocupação com nosso bem mais precioso, mas a verdade é que este cuidado deve ser com toda a família. Então quem sabe este seja um bom momento para rever suas panelas e quem sabe substitui-las!
Eu particularmente utilizo de aço inoxidável! Mas adoro as panelas de ferro para as crianças, por auxiliarem na oferta de ferro, prevenindo ou combatendo a anemia. 

Boa Leitura:

COBRE




A grande vantagem do cobre é ser um metal mais resistente à corrosão. Na culinária, conquista pela beleza e transmissão rápida de calor de forma homogênea. ”Mas o cobre migra para qualquer alimento que entre em contato, especialmente os mais ácidos”, explica a nutricionista Késia Quintaes. Segundo ela, pequenas quantidades deste metal podem produzir náuseas, vômitos e diarréia. Já a ingestão contínua de quantidades maiores de cobre pode causar dano renal, alterações osteoarticulares, dores nas juntas e até lesões cerebrais, demonstradas em tomografia computadorizada. Por isso, os utensílios culinários devem ter a a superfície interna revestida com politetrafluoretileno (PTFE), titânio ou aço inoxidável.
ALUMÍNIO

As panelas de alumínio são as mais comuns e as mais baratas. Mas também são as que causam mais polêmica. Há três décadas, pesquisadores levantaram a suspeita de que a ingestão do alumínio estaria relacionada com a incidência dos males de Alzheimer e de Parkinson. Até hoje, o material continua em estudo. ”Entretanto, há mais de 50 anos foi verificada a migração do alumínio dos utensílios culinários para alimentos ácidos ou alcalinos”, diz Késia. Segundo ela, ficou comprovado que átomos de alumínio podem desencadear diferentes processos metabólicos associado à doenças do sistema esquelético, neurológico e hematológico (do sangue). Pesquisas mostram que a migração do alumínio é maior em panelas de pressão do que em panelas normais ou em fôrmas de bolo. Na limpeza é indicado o uso de bucha macia ao invés de esponja de aço. ”Quando o material é polido, há remoção da camada de óxido de alumínio, que dificultava a passagem de alumínio para a comida”, explica Jaime Amaya-Farfan, bioquímico e cientista de alimento da Universidade de Campinas (Unicamp).
INOX


É a mais usada na cozinha profissional. ”Por ter fundo triplo, atinge altas temperaturas mais rapidamente, além de ser uma panela resistente e de aparência bonita”, explica Roberta Sudbrak, chefe de cozinha do Palácio do Planalto. O aço inoxidável, conhecido popularmente como inox, é composto por ferro, cromo e níquel. Demora a esquentar, mas também a esfriar. No Brasil não há dados que comprovem a transferência dos componentes do inox para a comida. O aconselhável é não escovar a panela com esponja de aço. No polimento forma-se uma camada protetora de óxido que ajuda a imperdir que os metais passem para os alimentos. ”O níquel em pequenas quantidades pode até ser útil ao organismo, mas o excesso tende a afetar o sistema nervoso”, explica Amaya-Farfan.
FERRO


É ideal para grelhados de filé e peito de frango e também para a saúde. Os panelões de ferro, de cor escura e muito pesados, são bastante tradicionais em Minas Gerais. O uso regular destes panelões foi relacionado com a prevenção e ao tratamento da anemia. ”Muito antes que a ciência pudesse comprovar a eficácia deste procedimento”, afirma Késia. O uso da panela é também indicado para vegetarianos, mulheres em idade fértil e crianças.
VIDRO


As panelas de vidro são as únicas que não transferem qualquer resíduo para a comida. O material é obtido por um processo de congelamento de líquidos superaquecidos. O maior atrativo do vidro é a beleza e a transparência que permite ver o processo de elaboração dos alimentos. A facilidade da limpeza é outro ponto positivo. Mas o preço e fragilidade do material pesam na escolha.
Para Roberta, a panela é pouco prática, deixa a comida com gosto artificial e não dá um dourado bonito na fritura de carnes. ”Além disso queima a mão. Também não é possível ter controle da comida porque ela retém calor de forma esquisita – de baixo para cima”, reclama.
CERÂMICAS

As panelas de cerâmica, principalmente as de barro com superfície marrom brilhante, devem ter selo de qualidade que garanta que não são usados compostos à base de chumbo. É comum encontrar em países pouco desenvolvidos produtos cerâmicos elaborados com óxido de chumbo na vitrificação. O chumbo é facilmente dissolvido no alimento, especialmente os ácidos. Saladas, frutas ácidas ou fermentados em contato com esse material podem ficar contaminados com componentes pesados como chumbo, mercúrio e cádmio. A intoxicação por cádmio traz problemas respiratórios, bronquite e hipertensão. O organismo incorpora o chumbo que é altamente tóxico, especialmente em crianças. ”O chumbo se deposita no osso em grandes quantidades como se fosse cálcio, o que produz um envenenamento generalizado”, explica Amaya-Farfan. Os danos são diminuição da capacidade mental. ”A criança se torna incapaz de compreender as matérias na escola. Também não consegue dormir à noite porque escuta barulho no intestino. Nesse caso é necessária intervenção médica”, diz. Nos adultos o chumbo provoca anemia. Os sintomas aparecem em crianças, após um ano de uso da panela; em adultos, quatro anos. O ideal são panelas de barro ou de cerâmicas ofuscadas.
TEFLON


O composto antiaderente atrai cozinheiros pela praticidade na limpeza e por ser dispensável o uso de gordura. A descoberta de um revestimento antiaderente em 1938 chegou às cozinhas americanas na década de 60 e provocou uma revolução de conceito de panela prática. Atualmente, as panelas mais modernas são denominadas de teflon II por serem revestidas com primer (substância usada para ligar o teflon ao alumínio). O novo revestimento impede que o material passe para o alimento quando o teflon descasca. A maior preocupação com a panela é ecológica. Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que o teflon se corrompe quando esquentado a temperaturas de 200 a 500 graus centígrados. ”O que pode acontecer com uma panela esquecida no fogo”, explica Amaya-Farfan. A evaporação do teflon origina gases CFC, responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
ESMALTADA


As panelas esmaltadas atraem pela beleza, mas podem fazer tão mal quanto às de cerâmica vitrificada. ”O esmalte usado pode conter elementos tóxicos como o chumbo e os decalques na superfície interna, os quais podem conter cádmio ”, adverte Késia. É desaconselhável o uso de utensílios antigos (fabricados antes de 1980) tanto esmaltados quanto os de cerâmica. A pesquisadora também diz que é preciso ter cuidado com utensílios pintados à mão, que vão desde colheres, facas, recipientes culinários, entre outros. Algumas tintas são à base de chumbo, que pode ser transferido para o alimento. É desaconselhável o uso de utensílios antigos, de antes de 1980 – tanto esmaltados quanto de cerâmica.
PEDRA-SABÃO
 
A natureza antiaderente e a capacidade de reter calor por muito tempo são as características mais atrativas. Segundo Késia, esse utensílio libera quantidades expressivas de elementos nutricionalmente importantes como cálcio, magnésio, ferro e manganês.A panela é comprada ”crua”, por isso a cor dela é clara. É um utensílio que libera quantidades expressivas de elementos nutricionalmente importantes, como cálcio, magnésio, ferro e manganês.


18 de novembro de 2014

Molho de "tomate" para macarrão ou outras massas

Este molho parece de tomate, mas na verdade é feito com cenoura e beterraba. Ótima opção para as crianças que adoram macarrão mas não gostam muito de legumes. Que tal experimentar e colocar a mão na massa!


Ingredientes para o molho vermelho:
2 colheres de sopa de azeite de oliva
3 cenouras, descascadas e cortadas em pedaços médios
½ beterraba grande, descascada e cortada em pedaços médios
½ cebola picada
2 dentes de alho picado
1 colher de chá de vinagre de maçã ou de arroz
2 colheres de sopa shoyu
3 copos de água
1 colher de sobremesa de orégano seco
1 folha de louro
1 pitada de noz-moscada
2-3 colheres de chá sal marinho
½ xícara manjericão fresco picado + 1/4 de xícara para o final

Modo de preparo:
Aqueça o azeite em uma panela de fundo grosso em fogo médio. Adicione a cebola e o alho e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 5 minutos, até que as cebolas fiquem translúcidas. Adicione a cenoura, a beterraba, a água, o orégano, a folha de louro, sal, manjericão e tampe a panela. Deixe ferver. Em seguida, abaixe o fogo e cozinhe por cerca de 30 minutos, até que os vegetais estejam bem macios. Bata a mistura com um misturador vertical ou um misturador habitual e ajuste o tempero se necessário. Adicione a outra metade do manjericão picado e leve ou fogo por mais 5 minutos e sirva.


Bom apetit!!!

27 de outubro de 2014




Rende 16 bolinhos.

A dieta da gestante e da lactante



Quando pensamos em nutrição infantil devemos lembrar que ela inicia durante a gestação, passa pelo aleitamento materno e irá se manter na fase da alimentação.
Muitas mães hoje em dia se preocupam com a dieta durante a gestação, algumas delas pensando no ganho de peso durante a gestação, mas especificamente preocupadas com a questão estética. Mas muito além da parte estética estas mães devem se preocupar com outras questões tão importantes para saúde dela e do bebê que está gerando.



Em primeiro lugar, um ganho de peso dentro das recomendações para gestante (em média de 11 a 16 Kg para gestante com IMC pré gestacional eutrófica) irá prevenir o desenvolvimento de diabetes gestacional, hipertensão na gestação ou pré eclampsia e risco de parto prematuro, assim como irá diminuir as chances de o bebê nascer ou desenvolver sobrepeso na primeira infância, diabetes do tipo 1 e 2 e outras doenças crônicas.
Mas para este ganho de peso saudável, é preciso uma dieta equilibrada, variada e saudável, para fornecer todos os nutrientes que o bebê precisa para seu desenvolvimento intra-uterino saudável.
Uma dieta equilibrada e variada também contribui para a aceitação alimentar do bebê durante a fase de introdução alimentar. Alguns estudos já evidenciam que os sabores voláteis da dieta materna, passa para o líquido amniótico e pode ser percebido pelo bebê. Mais um motivo para as mães se alimentarem com uma dieta saudável e variada, rica em frutas, verduras, leguminosas, cereais e carnes.
Além disso, nesta fase o corpo irá se preparar para o pós parto e amamentação, então é natural que o organismo armazene uma quantidade de gordura corporal que será utilizada na fase de amamentação, onde o organismo possui um aumento no gasto calórico em aproximadamente 500 calorias, para a produção do leite materno. Portanto a amamentação irá auxiliar no processo de redução de peso no pós parto.
Também no período de amamentação a dieta deverá ser equilibrada, e ao contrario de muitos mitos que se criou, não existe a necessidade de se retirar alimentos da dieta para facilitar a digestão do bebê e prevenir cólicas ou gases (exceto caso de alergias do bebê que a mãe necessita retirar o alimento alergênico, como por exemplo o leite de vaca e derivados que ocasiona a APLV). A dieta irá fornecer os nutrientes para a mãe e também para o bebê, pois existe a transferência de alguns nutrientes para o leite materno, assim como a modificação no sabor do leite materno conforme a dieta da mãe, o que futuramente na introdução alimentar também irá propiciar uma melhor aceitação por parte do bebê.
E tão importante nestas duas fases é cuidar da variedade e qualidade da dieta que a mãe está consumindo como também da quantidade de calorias que estará ingerindo diariamente.
 
Veja como deve ser a dieta:
Ao contrário do que se pensa, não é necessário comer por 2! No primeiro trimestre de gestação a necessidade calórica permanece igual ou muito próxima ao habitual da mulher antes de engravidar. Isto por que nesta fase o desenvolvimento do bebê está mais na divisão celular e formação dos órgãos, então mais importante neste período é fornecer uma dieta equilibrada em nutrientes para não faltar nenhum nutriente ao bebê. Principalmente o ácido fólico, muitos médicos já fazem a suplementação para garantir sua oferta.
Após o segundo trimestre é que o bebê começa a ganhar peso efetivamente e crescer, portanto nesta fase existe um aumento da necessidade calórica em aproximadamente 300 calorias, porém a qualidade dos alimentos que a mãe ingere continua sendo de grande importância.
Alguns alimentos é bom evitar durante a gestação, são eles:

  • Peixe cru e moluscos: possível fonte do parasita Toxoplasma que pode causar cegueira e dano cerebral fetal. 
  • Carne, frango e frutos do mar crus ou mal passados: risco de intoxicação alimentar
  • Leite não pasteurizado e queijos pastosos: feta, brie, camembert, roquefort, queijo branco e queijo fresco, a não ser que o rótulo diga "feito com leite pasteurizado", podem estar contaminados com uma bactéria chamada Listeria. Esta pode provocar aborto, parto prematuro ou doença fatal ao recém-nascido. 
  • Salsichas, salames, patês industrializados, pastinhas de carne e frutos do mar defumados: a não ser que sejam cozidos antes da ingestão, eles também são fontes de risco e podem ter sido contaminados por Listeria depois do processamento. Vale lembrar que são alimentos menos saudáveis, logo devem ser consumidos moderadamente de qualquer modo.
  • Ovos mexidos moles e alimentos com molhos feitos de ovos crus ou pouco cozidos: podem ser fonte de contaminação por Salmonella. Portanto, cozinhe os ovos até que a clara e a gema estejam firmes. 
  • Chás de ervas (ou a versão em cápsulas ou pó solúvel): não há consenso no meio obstétrico quanto à necessidade de excluí-los da dieta da gestante, mas sua segurança na gravidez ainda não foi comprovada. 
  • Álcool: pode causar dano fetal, inclusive retardo mental e comportamento anormal. Apesar de um drinque ocasional não impor risco, não há consenso quanto a uma quantidade segura. 
  • Café: pequenas dosagens de cafeína não oferecem risco a uma gestante saudável e sem restrições específicas. Entende-se por pequena dosagem um consumo de cafeína inferior a 300 mg por dia. Uma xícara de chá de café coado (200 ml), por exemplo, pode conter de 80 a 130 mg de cafeína ao passo que um café expresso (50 ml) oferece cerca de 100 mg da substância.
  • Ciclamato de sódio e esteviosideos: segundo estudos recentes o ciclamato de sódio deve ser evitado, pois pode atravessar a barreira placentária e especulam-se possíveis danos ao feto. Recomenda-se também evitar o esteviosideo, pois ainda há poucos estudos que comprovem sua segurança.

     Para um melhor acompanhamento procure um nutricionista!

2 de outubro de 2014

Oficna sobre lancheira saudável

Para as mamães de curitiba, este sábado terá oficina sobre como montar a lancheira do seu filho de maneira saudável, utilizando alimentos que sejam atrativos para as crianças. Também vamos conversar um pouco sobre o por que não utilizar produtos industrializados.

Corra que ainda dá tempo de participar inscrições aqui!


Alimentação nos primeiros anos de vida



Hoje em dia vemos muitas crianças na idade escolar com dificuldades alimentares, com hábitos alimentares prejudiciais, algumas já com consequências destes hábitos como obesidade, hipertensão e diabetes, doenças que algum tempo atrás eram consideradas doenças de adultos, provavelmente um reflexo da dieta que estes adultos tiveram na infância.
Vamos pensar um pouco sobre a evolução dos alimentos. Antigamente, provavelmente quando nossos avós eram crianças, os alimentos eram mais artesanais, não se comprava biscoito, pão, macarrão, molho pronto, nuggets, lasanha congelada...também a quantidade de agrotóxicos e pesticidas utilizados na plantação era bem menor ou quase nada, até porque muitas famílias tinham sua própria horta no quintal. Então as famílias cultivavam e preparavam a maioria ou a base da sua alimentação, com isso as crianças e muitos adultos não tinham problemas de saúde decorrente da má alimentação e a alimentação era bem mais balanceada.
Mas o tempo passou, e com ele vieram avanços na tecnologia de alimentos, veio a vida cada vez mais corrida das famílias, e juntou o útil ao agradável, a praticidade dos industrializados com a falta de tempo de se preparar as refeições. Eu já sou de uma geração que já tinha muita comida industrializada em casa, até porque ainda não se sabia ao certo que danos tudo aquilo poderia causar na saúde. E já escutei colegas por ai dizendo, a eu comi tudo isso ou aquilo e estou aqui, vivo. Mas hoje já vemos resultados de adultos da minha geração com inúmeros problemas de saúde (diabetes tipo II, obesidade, colesterol alto, hipertensão...) que podem em grande parte, ser conseqüência de uma alimentação inadequada ao longo dos anos e que em muitos casos se mantém ainda na vida adulta e estão sendo transmitidos aos filhos.
E era neste ponto que queria chegar, estes adultos de hoje, muitos provavelmente mantém seus hábitos alimentares inadequados, adquiridos na infância. Muito provavelmente naquela época ainda não se sabia dos riscos e conseqüências que estes hábitos levariam, e por isso muitas famílias não tinha preocupação. Porém agora muitos estudos comprovam a relação dos maus hábitos alimentares com as doenças consideradas crônicas (as que já citei), a informação está por toda parte para quem quiser e tiver interesse em ler, pesquisar, estudar e precisamos além de mudar os nossos hábitos transmitir isto aos nossos filhos o mais cedo possível. Pois é muito mais fácil começar e se manter no caminho certo, do que na metade da viagem, ter que retornar e pegar o caminho certo, concordam?!
Assim é muito mais simples iniciar desde o inicio uma alimentação saudável, evitando industrializados, optar sempre o natural. Digo desde o inicio mesmo, das primeiras papinhas, da importância de não utilizar o açúcar, o sal em demasia, os temperos industrializados, os alimentos industrializados cheios de conservantes e outros ingredientes que mal conseguimos pronunciar. Desta forma, a possibilidade da criança crescer com esta alimentação, e considerar que isto é o normal e sentir prazer com esta alimentação é muito maior de se manter na idade escolar e na vida adulta.
Aconselho as mães que estão começando agora a alimentar suas crias, que não se assuste se seu filho fez cara feia na primeira vez que provou o espinafre na papinha, para ele a maioria dos sabores são novos e estranhos ao seu paladar, afinal ele estava acostumado só com o leite, portanto tudo é novo e estranho, e o ser humano tem a tendência de evitar o desconhecido, mesmo quando este desconhecido seja incrivelmente bom! Tenham paciência em apresentar novos sabores e novas texturas, prepare receitas diferentes com o mesmo alimento e ofereça mais de 12X cada um. O paladar é algo que pode ser moldado, basta ter um pouco de treino. Não desistam nesta fase, pois se não for trabalhado estes hábitos alimentares já na primeira infância (até os 3 anos), após fica bem mais complicado de retornar o caminho e fazê-lo certo. Não que isto seja impossível, pois sempre é tempo de mudar, isto vale até para os adultos!!!
Um bom restinho de semana!